UM CLIQUE E DOZE REVELAÇÕES - Alexandre Paiva

1. Por favor se apresente.

    Meu nome é Alexandre Paiva e sou professor de Matemática da UFSCar. Fotografo desde 2005. Comecei com fotos de viagens e decidi me aprofundar mais na fotografia a partir de 2015 mais ou menos. Minha primeira reflex foi comprada em 2008.

2. Você pode descrever essa imagem em apenas uma frase?

    A emoção da música verdadeira.

3. Esse é o seu estilo ou você gosta de outros assuntos para fotografar?

    Em geral gosto muito mais de fotografia de paisagem, fotografia de arquitetura e de fotos abstratas. No entanto, nesse dia eu tive um problema de garganta e não pude cantar (eu fazia parte do coral). Decidi então fotografar a apresentação e fiquei bastante surpreso com o resultado das fotos … quem sabe a fotografia (não posada) de pessoas não se torna minha uma nova paixão  ...

4. Por que você selecionou essa foto para nos mostrar?

    Pela emoção que ela me transmite … gosto muito de música!

    Outro ponto interessante dela é o  ângulo inusitado. Afinal só um conhecido teria autorização para se enfiar no meio coral durante a apresentação para fotografar o maestro de frente e em close rsrsrsrsrs ...

5. Quando e onde essa foto foi feita?

    Apresentação de corais na Igreja São Benedito em dezembro de 2019. Estou me dando conta agora de que foi a última vez que saí para fotografar antes da pandemia.

6. Que equipamento você usou para essa foto?

    Uma Canon D80 com uma Tamron 17-55 2.8.

7. Qual foi sua principal motivação para fazer essa foto?

    Em geral, fotos de corais são feitas a distância com o objetivo de pegar o grupo inteiro (por exemplo, para colocar em uma matéria de jornal). Até fiz algumas fotos do grupo inteiro, mas fui para lá com o objetivo de fotografar as pessoas cantando e tentar capturar suas expressões e emoções individuais durante a apresentação.

8. Você editou essa foto? Fale algo sobre isso.

    Eu estava usando uma full frame com tele para pegar os detalhes dos cantores e uma cropada com grande angular para pegar fotos mais amplas. A distância entre o coro e o maestro não era muito grande, então precisei usar a cropada para fazer os registros do maestro. A iluminação da igreja não era muito boa, então as fotos ficaram um pouco granuladas e com um pouco de aberrações cromáticas. Eu gosto muito de fotos preto e branco (eu diria que até que são a minha preferência), mas, no caso dessa foto, eu tinha também o objetivo de disfarçar esses problemas e os remendos brancos nas paredes rosas da igreja (se fosse realmente um trabalho profissional acredito que teria apagado esses remendos no Photoshop).

9. Você aprendeu algo no processo de fazer, editar e compartilhar essa foto?

    A grande dificuldade dessa foto (na verdade foram feitas várias tentativas) era que a iluminação da igreja não é boa, a máquina cropada não me permitia as mesmas velocidades da full frame e, sobretudo, que todo maestro não para quieto (sobretudo suas mãos). Então você precisa ficar acompanhando a música e tentado prever os momentos onde ele faz “pequenas pausas” em seus movimentos para fazer o registro.

10. O que você gostaria que as pessoas vissem nessa foto além do que ela nos mostra?

    Acho que é uma imagem muito direta … (dessa vez) não tem nenhuma mensagem subliminar rsrsrsrsrs

11. Você gostaria de receber algum feedback sobre esse seu trabalho?

    Sempre. Todo feedback é sempre bem vindo.

12. Onde as pessoas podem ver mais do seu trabalho fotográfico?

    De fato não tenho ainda um site divulgando minhas fotos. No entanto,  tenho algumas imagens disponíveis em meu Facebook.




 


 

Comentários

  1. Parabéns! Belíssima foto, que traduz a emoção e a vibração do querido maestro.

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